terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mauro Mota

Hoje tive uma aula super legal.
Nunca ouvir falar de Mauro Mota, e você?  Neste ano, comemora-se os 100 anos de nascimento do poeta pernambucano Mauro Mota. Uma das homenagens ao escritor foi feita na noite da última quinta-feira (9), pela Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro.
Mauro Ramos da Mota e Albuquerque 

(Nazaré da Mata, 16 de agosto de 1911Recife, 22 de novembro de 1984) foi um jornalista, professor, poeta, cronista, ensaísta e memorialista brasileiro.

Filho de José Feliciano da Mota e Albuquerque e de Aline Ramos da Mota e Albuquerque, estudou na Escola Dom Vieira, em Nazaré da Mata, no Colégio Salesiano e no Ginásio do Recife. Diplomou-se na Faculdade de Direito do Recife, em 1937.

Tornou-se professor de História do Ginásio do Recife e em várias escolas particulares; catedrático de Geografia do Brasil, por concurso público, do Instituto de Educação de Pernambuco. Desde os anos universitários colaborava na imprensa. Foi secretário, redator-chefe e diretor do Diario de Pernambuco; colaborador literário do Correio da Manhã, do Diário de Notícias e do Jornal de Letras do Rio de Janeiro. De 1956 a 1971, foi diretor executivo do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais; diretor do Arquivo Público de Pernambuco, de 1973 até 1983; membro do Seminário de Tropicologia da Universidade Federal de Pernambuco e da Fundação Joaquim Nabuco. Foi membro do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco e do Conselho Federal de Cultura.


Guarda-chuva
meses e meses recolhida e murcha,
sai de casa,liberta-se da estufa,
a flor guardada ( o guarda-chuva).
agora,
cresce  na mão pluvial,cresce.
na rua,
sustento o caule de uma grande rosa
negra,
que se abre sobre mim na chuva.

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